John Deere investe R$ 180 milhões em Centro de Desenvolvimento de Tecnologia com foco na agricultura tropical
O Centro Brasileiro de Desenvolvimento de Tecnologia será construído em Indaiatuba (SP), com previsão de inauguração no final de 2024.
O Centro Brasileiro de Desenvolvimento de Tecnologia será construído em Indaiatuba (SP), com previsão de inauguração no final de 2024. (Foto: Divulgação)
A John Deere, empresa global de tecnologia que fornece software e equipamentos para os setores agrícola, de construção e florestal, anuncia a construção do Centro Brasileiro de Desenvolvimento de Tecnologia, seu primeiro centro de desenvolvimento e testes para a agricultura tropical do mundo. A companhia investirá cerca de R$ 180 milhões no projeto, com o objetivo de promover a sinergia entre múltiplos times de P&D dedicados à concepção e à validação de novos produtos e tecnologias dos principais sistemas de produção – grãos, cana e cultivos especiais.
“Atenta à crescente demanda mundial por alimentos e entendendo o papel fundamental do Brasil neste contexto, esse Centro promoverá o desenvolvimento de tudo que é aplicável para a agricultura tropical. Avançaremos ainda mais no atendimento ágil e com excelência ao mercado brasileiro”, destaca Jahmy Hindman, CTO da John Deere.
A nova unidade, que estará em uma área de 500 mil m², ficará localizada em Indaiatuba (SP), com início das obras em novembro de 2023 e previsão de entrega até o final de 2024. Cerca de 150 colaboradores das áreas de engenharia, pesquisa e desenvolvimento trabalharão no local.
“O centro permitirá que os produtos sejam concebidos e testados em território brasileiro, considerando todas as variáveis: solo, clima, níveis de conectividade etc. Isso contribuirá para que as soluções sejam entregues aos clientes locais mais rapidamente e para que eles possam trabalhar de forma ainda mais produtiva, rentável e sustentável, sendo pequenos, médios ou grandes produtores brasileiros”, ressalta Antonio Carrere, presidente da John Deere Brasil.
Com a criação do novo Centro Brasileiro de Desenvolvimento de Tecnologia, a expectativa da John Deere é reduzir em até 40% o tempo de desenvolvimento de novas soluções, dependendo do tipo de projeto.
A John Deere já tem lançado produtos com foco específico no mercado local, como a colhedora de cana de duas linhas CH950, projeto brasileiro pensado para atender às necessidades de produtores de cana-de-açúcar do País, e a colheitadeira de grãos S400, criada em prol das pequenas e médias propriedades. Com este novo Centro, será possível acelerar a entrega de soluções para o mercado brasileiro, além de considerar cada vez mais as suas necessidades específicas.
Outra novidade é que o Centro de Agricultura de Precisão e Inovação (CAPI), criado em 2017 para pesquisa e desenvolvimento do que há de mais moderno em termos de eficiência tecnológica aos agricultores, com foco em hardware e software para agricultura de precisão, será integrado ao novo Centro em Indaiatuba.
Expansão no Brasil
Presente no Brasil desde 1979, com a aquisição de parte do capital da Schneider Logemann & Cia (SLC), uma fábrica instalada em Horizontina (RS) responsável pela produção da primeira colheitadeira autopropelida do país, os investimentos e as expansões da John Deere no mercado nacional acompanham a história da agricultura do Brasil.
Entre as inaugurações, destacam-se o Centro de Distribuição de Peças para a América do Sul, o Centro de Treinamentos e o Centro de Agricultura de Precisão e Inovação, em Campinas (SP); além de duas fábricas de Construção e o Escritório Regional para a América Latina, em Indaiatuba (SP). A companhia também promoveu expansões para a nacionalização de produtos nas fábricas em Catalão (GO), Horizontina (RS), Montenegro (RS) e Indaiatuba (SP).
A John Deere Brasil fez ainda as seguintes aquisições: Auteq Telemática, empresa de software e computadores de bordo; PLA, fabricante de pulverizadores; Unimil, especializada em peças e serviços de pós-venda para colhedoras de cana-de-açúcar; e Ciber, integrante do grupo Wirtgen líder mundial em soluções para pavimentação e adquirida pela John Deere em 2017.
Agora, com o novo Centro, a John Deere reforça mais uma vez a relevância da agricultura tropical para a companhia, dando sequência a contínuos investimentos no País, tanto em desenvolvimento de produtos quanto em infraestrutura.
Somados, os negócios no Brasil empregam diretamente mais de 9 mil pessoas e produzem equipamentos e soluções que são exportados a mais de 55 países.
“É com grande satisfação que anunciamos este investimento, com o intuito de contribuir ainda mais para o desenvolvimento do mercado brasileiro. O Brasil tem uma importante missão perante o mundo e é um orgulho para a John Deere fazer parte dessa história”, finaliza Carrere.