Hugo Motta defende responsabilidade fiscal e modernização da máquina pública no Brasil Summit
Com uma fala focada em responsabilidade fiscal, eficiência administrativa e segurança jurídica para investimentos, Hugo Motta reforçou o compromisso do Congresso Nacional em ser um ator ativo no desenvolvimento do Brasil.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, participou do Brasil Summit, realizado pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais e pelo Correio Braziliense, em Brasília, nesta quarta-feira (12). Durante sua fala, Motta enfatizou a necessidade de uma agenda econômica responsável, com controle da inflação, modernização da máquina pública e estímulo ao setor privado.
Segundo o parlamentar, o Brasil precisa se afastar de debates estéreis e adotar uma postura pragmática diante dos desafios econômicos e sociais.
"Nossa bandeira será a do diálogo permanente e da pacificação nacional. Precisamos nos afastar de discussões que consomem energia sem gerar resultados concretos", afirmou.
Inflação e juros altos ameaçam avanço econômico
Motta alertou para os impactos da inflação elevada e das taxas de juros altas, destacando que esses fatores dificultam investimentos e penalizam principalmente as classes mais vulneráveis. Ele criticou a escalada do dólar e defendeu um compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
"Não será possível uma política de evolução social com a inflação descontrolada. O Brasil precisa ser eficiente e responsável com seus gastos públicos para evitar um cenário de instabilidade econômica", pontuou.
Eficiência da máquina pública e digitalização
Outro ponto destacado pelo presidente da Câmara foi a necessidade de modernizar a administração pública, reduzindo sua estrutura e aproveitando o avanço da tecnologia. Ele ressaltou que o país não pode continuar operando como há 20 anos e precisa adotar processos mais eficientes para reduzir custos e melhorar a prestação de serviços.
"A inteligência artificial e a transformação digital são realidades. Se não modernizarmos a máquina pública, o Brasil se tornará um país arcaico, com um orçamento consumido de forma ineficiente", afirmou.
Segurança pública e combate ao crime organizado
Na área da segurança pública, Hugo Motta chamou atenção para o crescimento das facções criminosas e a falta de coordenação entre os entes federativos no combate ao crime. Ele defendeu a integração das forças de segurança como forma de enfrentar essa ameaça.
"O Brasil precisa tratar essa questão como uma política de Estado. Se não agirmos agora, corremos o risco de ver nossa sociedade dominada pelo crime organizado, como já acontece em outros países", alertou.
Hugo Motta defende responsabilidade fiscal e modernização da máquina. (Foto: Evandro Macedo/LIDE)
Congresso como protagonista na formulação de políticas públicas
Motta também destacou o papel do Legislativo na formulação de políticas públicas, reforçando que o Congresso não pode ser apenas um carimbador das propostas do Executivo. Segundo ele, é essencial que o parlamento tenha uma agenda própria, com pautas que representem os interesses da sociedade, como a reforma tributária, o desenvolvimento sustentável e o incentivo ao setor produtivo.
"A reforma tributária já foi aprovada e trará benefícios ao ambiente de negócios. Agora, precisamos mostrar ao mundo que o Brasil é um país que preserva o meio ambiente, que tem um agro eficiente e inovador, e que busca um desenvolvimento sustentável", disse.
Brasil: do país do futuro ao país do presente
Encerrando sua fala, Hugo Motta reforçou a importância de um ambiente de diálogo entre governo, empresários e sociedade, com medidas concretas para que o Brasil se torne uma potência econômica e social.
"O nosso grande desafio é fazer com que o Brasil deixe de ser o país do futuro e passe a ser o país do presente", concluiu.
O Brasil Summit tem patrocínio do Banco BRB, da CNT e da Febraban; e apoio da TecnoBank e Grupo Paulo Octávio. Os parceiros de mídia são TV LIDE, TV Brasília, cb.dooh, Clube FM 105.5 e Revista LIDE. Os fornecedores oficiais do evento são Natural One e Brasília Palace.