Combate à corrupção e fim da polarização política pautam primeiro encontro entre presidenciáveis
Norteado pelo tema “Caminhos para o Brasil”, Almoço-Debate LIDE foi o primeiro da série de presidenciáveis com Sergio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Avila (NOVO).
Combate à corrupção e fim da polarização política pautaram encontro entre presidenciáveis (Foto: Fredy Uehara/LIDE)
O primeiro Almoço-Debate LIDE da série Presidenciáveis foi pautado pelo combate à corrução e pelo fim da polarização política. O evento aconteceu nesta sexta-feira, 18 de fevereiro, com a presença de Sergio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Avila (NOVO), todos pré-candidatos à presidência da República em 2022.
O peso da atual polarização política no país foi pauta dos três presidenciáveis. Outro ponto em comum foi a rejeição aos políticos populistas e à radicalização, sendo o voto consciente a única forma de rompimento com o atual momento. Para Simone Tebet, 2022 é um ano de sobrevivência para que 2023 marque um novo começo.
“O Brasil não cresce por falta de investimentos. Hoje, temos alguém incontrolável no governo, que não passa nenhuma segurança, é extremista e faz discursos de ódio. Ninguém investe em um país sem segurança constitucional, política e jurídica”.
Simone Tebet: "Esse ano é um ano de sobrevivência. Temos de sobreviver em 2022 para ter um futuro em 2023". (Foto: Fredy Uehara/LIDE)
Além do combate à corrupção, Sergio Moro abordou temas como as reformas trabalhistas e tributárias, novos investimentos e destacou suas perspectivas de futuro.
“Eu tenho certeza que a democracia está firmada e nós vamos seguir bem este ano. Mas isso não significa que estamos livres de governos ruins. Qual é o Brasil que queremos para o futuro? Novas apostas ou apostas que já deram errado?”.
Sergio Moro: "A democracria permite que a gente altere o poder, mas não nos livra de governos ruins". (Foto: Fredy Uehara/LIDE)
Felipe d’Ávila questionou os posicionamentos do atual governo e disse que diálogo, tolerância e respeito são fundamentais para o debate de propostas maduras para a construção de um novo projeto de país.
“É preciso respeitar as regras do jogo, avançar na pauta ambiental e em tudo que se refere à ESG. Nós precisamos ter confiança no modelo brasileiro para atrair investimentos”.
Felipe d'Avila: "Todas as alianças têm de ser feitas em torno de propostas. Isso restabelece o diálogo para o projeto de país". (Foto: Fredy Uehara/LIDE)
Pesquisa LIDE-FGV
A 154ª edição da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial registrou índice 5,8, ante 5,3 da última pesquisa realizada em 2021. O levantamento é realizado, em média, com 400 grandes empresários. Trata-se de uma nota de 0 a 10 resultante de três componentes com o mesmo peso: Governo, Negócios e Empregos.