BHub capta R$74 milhões com IFC e chega a R$ 250 milhões em aportes

A startup utilizará os recursos da rodada para consolidar sua posição no setor de back-office com soluções contábeis e investimentos em tecnologia, alcançando o breakeven em 2025.

Jorge Vargas Neto_baixa.png.jpegJorge Vargas Neto, CEO e fundador da BHub. (Foto: Divulgação)

A BHub, a primeira empresa na América Latina a oferecer o modelo de back office-as-a-service, recebeu um investimento de R$74 milhões (US$13,25 milhões) liderado pela International Finance Corporation (IFC), braço de investimentos do Banco Mundial focado em fortalecer o setor privado em países em desenvolvimento. A rodada de financiamento contou com a participação da Valor Capital, Monashees e Latitud.

O investimento da IFC representa um marco na história de três anos da empresa, elevando o investimento total recebido até o momento para R$250 milhões. As captações anteriores incluíram uma rodada seed liderada pelos fundos Monashees e Valor Capital Group, e uma rodada Série A em dezembro de 2021 da QED Investors, Picus Capital, Clocktower VC, Addition, e fundadores de unicórnios como iFood, Rappi, Olist e Vtex.

O capital será usado para desenvolver novas tecnologias e produtos, incluindo a expansão da equipe especializada em IA visando consolidar sua posição como líder no mercado de back-office ao oferecer soluções contábeis, fiscais e financeiras impulsionadas por IA. A startup planeja atingir o breakeven em 2025 com esta nova rodada.

"Receber um investimento do IFC é um grande reconhecimento, atestando o impacto social que a BHub está proporcionando ao ecossistema de empreendedorismo brasileiro. A lacuna de produtividade no Brasil entre PMEs e grandes corporações é uma das maiores do mundo, dificultando o desenvolvimento das operações dos empreendedores e aumentando os riscos de falência. A BHub oferece soluções tecnológicas que ajudam a reduzir essa lacuna e melhoram a saúde e gestão financeira das PMEs em nosso país", destaca Jorge Vargas Neto, CEO e fundador da BHub.

"O Brasil tem um dos sistemas tributários mais complexos do mundo. À medida que as empresas escalam e suas operações crescem, a conformidade tributária se torna mais desafiadora e requer mais horas em processamento e gestão fiscal. Ao mesmo tempo, as PMEs representam a maioria dos negócios no Brasil, empregam mais pessoas, mas representam uma parcela menor do PIB, o que sugere que há muito espaço para essas empresas se tornarem mais produtivas e eficientes. O IFC está feliz em fazer parceria com a BHub, que está abordando essa lacuna significativa na produtividade do país. Jorge é um empreendedor serial experiente e pronto para enfrentar esse desafio legado", diz Manuel Reyes Retana, Regional Director Latam do IFC.

"Continuaremos com nosso plano de expansão focado em crescimento aliado com tecnologia de ponta, oferecendo um hub de soluções para o mercado contábil. Crescemos 400% desde o início de 2024, atendendo mais de 4.000 clientes, e planejamos expandir nossa carteira de clientes em 300% em 2025", comentou Vargas.