Os 11 riscos globais do setor de petróleo e gás natural

KPMG realizou um levantamento que elenca os principais riscos globais existentes e emergentes que podem afetar 12 setores da economia brasileira, entre eles, o de petróleo e gás natural.

Perobras_DivulgaçãoLevantamento elenca os principais riscos globais existentes e emergentes do setor de petróleo e gás natural. (Foto: Petrobras/Divulgação)

A KPMG realizou um levantamento que elenca os principais riscos globais existentes e emergentes que podem afetar 12 setores da economia brasileira, entre eles, o de petróleo e gás natural. A análise foi feita levando em consideração dez fatores de valor que aumentam o preço de um produto ou serviço. O objetivo da publicação é ajudar as organizações no alinhamento dos perfis de riscos com as empresas similares por setor, além de promover a avaliação e gestão dos problemas com alto potencial para o segmento.


“As organizações que utilizam a gestão de riscos corporativos com o objetivo de identificar, avaliar, monitorar e priorizar as ameaças que possam comprometer a lucratividade estão adotando medidas de prevenção de crises para empresas, colaboradores e partes envolvidas. Diante desse cenário, o levantamento destaca a importância de ter uma visão voltada para o futuro e investir em tendências inovadoras para cada setor”, analisa o sócio-líder de governança, risco e compliance da KPMG no Brasil, Fernando Lage.

Os principais riscos para o setor de petróleo e gás natural são os seguintes:

1. Lucratividade e liquidez: flutuações na oferta, na demanda e nos preços relativamente do petróleo e gás; adoção de tarifas sobre a importação de carbono.

2. Estratégia: grandes investimentos globais em gás natural e energia verde; não obtenção de retornos esperados nos produtos e serviços de baixo carbono.

3. Produção e operação: incertezas relacionadas à obtenção de recursos adicionais de petróleo e gás natural; volatilidade dos preços do petróleo bruto e das commodities.

4. Cliente: mudanças nas preferências dos clientes para realizar a transição para uma economia de baixo carbono; transformação dos refinadores na demanda de energia.

5. Conformidade: preocupações e regulamentações crescentes a favor de iniciativas verdes; compliance com leis de proteção de dados.

6. Reputação e ética: problemas na reputação empresarial podem ter um efeito negativo sobre a marca e na capacidade de garantir novos recursos.

8. Crescimento e concorrência: diversificação e concorrência por fontes alternativas de energia; corte no fornecimento de gás russo para a Europa.

9. Saúde, segurança e meio ambiente: regulamentações crescentes sobre gases de efeito estufa; requerimentos regulatórios de saúde, segurança e meio ambiente mais rigorosos.

10. Tecnologia: aumento das ameaças cibernéticas e violações de segurança; adoção de tecnologias emergentes

11. Sociedade e pessoas: ameaça de inflamáveis, explosões ou desastres naturais; emergência devido às mudanças climáticas como uma preocupação da sociedade.


“Na atualidade, as empresas de petróleo e gás natural continuam a enfrentar mudanças significativas que incluem inovações, novas tecnologias, disrupção, regulação, sanções econômicas, propriedade intelectual, grandes investimentos globais, imprecisões nas estimativas de reservas, emergências devido às mudanças climáticas, dificuldade em atrair e reter pessoal qualificado, entre outras. Aquelas que estiverem preparadas para enfrentar esses sinais de mudança sairão competitivas e irão gerar valor de mercado”, analisa o sócio-líder do setor de energia e recursos naturais da KPMG no Brasil e na América do Sul, Manuel Fernandes.