Maurício Bauer: presença da JBS no Índice Carbono Eficiente da B3 reflete nos compromissos para sermos Net Zero em 2040
A manutenção no índice ICO2 reconhece o trabalho da Companhia na mensuração e na redução da emissão de gases do efeito estufa.
Maurício Bauer é diretor Corporativo de Sustentabilidade da JBS no Brasil (Foto: Divulgação)
A JBS, gigante empresa no ramo alimentos, renovou sua presença na carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3, a bolsa de valores do Brasil. A manutenção no ICO2 é um reconhecimento ao compromisso da Companhia com as melhores práticas sustentáveis. O índice elenca empresas de capital aberto comprometidas com a redução da emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Entre os fatores que explicam a presença da JBS no índice estão a gestão das emissões de GEE e a transparência de dados nos avanços sobre a economia de baixo carbono. O reconhecimento também está em linha com o comprometimento da JBS com a jornada de se tornar Net Zero até 2040, o que tem estimulado a companhia a ampliar os seus investimentos em projetos ligados à economia circular e ao uso de fontes renováveis de energia na cadeia produtiva.
“A presença da JBS no Índice Carbono Eficiente da B3 reflete os nossos compromissos, que se orientam para sermos Net Zero em 2040. Fomos a primeira empresa do setor de proteínas a estabelecer globalmente esse compromisso e estamos avançando em diversas frentes para chegar a esse objetivo, incluindo economia circular e energia renovável”, afirma Maurício Bauer, diretor Corporativo de Sustentabilidade da JBS no Brasil.
No ano passado, a empresa lançou dois novos negócios atrelados à economia circular: a Genu-in, que produz peptídeos de colágeno e gelatina a partir de pele bovina, e a Campo Forte, que aproveita resíduos das operações das empresas da JBS como matéria-prima para a produção de fertilizantes organominerais. Além disso, a JBS Biodiesel inaugurou sua terceira fábrica. Para produzir o biodiesel, a nova unidade localizada em Mafra (SC) vai usar o óleo de fritura recuperado e o óleo de soja proveniente do esmagamento de grãos usados na produção de farelo para aves e suínos.
Ainda na frente de energia limpa e renovável, a Swift expandiu a utilização de painéis fotovoltaicos e avançou em seu plano de ter 100% de suas lojas abastecidas por energia solar até 2025. Outra ação de destaque da JBS foi a criação da No Carbon, empresa especializada em locação de caminhões 100% elétricos. Esses veículos já vêm sendo utilizados nas frotas logísticas da Seara e da Friboi para a distribuição de produtos nos centros urbanos.
Mais recentemente, a JBS também se tornou a primeira empresa de alimentos do país apta a emitir Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-REC), que comprovam geração proveniente de fontes limpas no conceito ambiental. A certificação foi obtida por meio da Biolins, termelétrica localizada na cidade de Lins (SP) que usa como matéria-prima diversos tipos de biomassa, como bagaço de cana, serragem de madeira e resíduos de eucalipto.
Reconhecimento Sustentável
A JBS, no fim de 2022, avançou no ranking global do CDP, a maior e mais respeitada plataforma global de informações corporativas de sustentabilidade. No levantamento, a instituição elevou o score da Companhia de B para A- em Mudanças Climáticas, acima da nota média (C) para as empresas de alimentos e bebidas.
A JBS foi avaliada em 11 critérios, se destacando em temas como “Energia”, “Estratégia Empresarial, Planejamento Financeiro e Análise de Cenários” e “Divulgação de Oportunidades”. De acordo com os critérios do CDP, a nota A- significa que a empresa está implementando as melhores práticas de mercado no tema avaliado.