Crimes cibernéticos com o uso de Inteligência Artificial ameaçam a segurança das empresas

Especialista recomenda que líderes invistam em proteção corporativa e treinamentos para prevenir ataques.

IA_PIXABAYPlataformas seguras e talentos treinados ajudam na prevenção de ataques. (Foto: Pixabay)

O uso da Inteligência Artificial abre espaço para aplicações criativas e ao mesmo tempo, manipulações de informações de diferentes fontes. Essas incertezas levantam questões sobre impactos negativos e até crimes cibernéticos relacionados à ferramenta, tendo como alvo principal empresas de diferentes portes. De acordo com Gabriel Croci, C-CISO e diretor de Segurança da Informação LATAM da TCS, alguns hackers usam a IA para comprometer a segurança da informação e os sistemas operacionais.

Por essa razão, o executivo recomenda que os líderes empresariais invistam em plataformas seguras e tenham talentos treinados e atualizados para lidar com as novas tecnologias, prevenindo ataques.

“Executivos seniores e líderes de unidades de negócios devem se comprometer proativamente com a segurança corporativa, não apenas em termos de investimento, mas também garantir a implementação de melhores estratégias e processos para combater as táticas de hackers cada vez mais inovadores e criativos. Isso evitará que os ataques peguem as organizações de surpresa e comprometam sua reputação e os dados de seus clientes”, afirma o porta-voz.

A Inteligência Artificial já é conhecida por facilitar diferentes métodos e processos, a criação de sistemas especialistas, a automação de processos. Mas, apesar disso, com a expansão do seu uso, aumenta também a preocupação crescente com novos tipos de ameaças. À medida que os sistemas de IA se tornam mais complexos e interconectados, eles podem abrir vulnerabilidades a ataques cibernéticos.

“As empresas poderiam implementar sistemas usando TI e machine learning para analisar diversas ameaças como invasões de rede, ataques distribuídos de negação de serviço, vírus de e-mail, golpes de phishing e prevenir proativamente ataques cibernéticos. Assim que implantado um feed de dados adequado, além de um gerenciamento de algoritmos preditivos feito por pessoal altamente treinado, anomalias podem ser detectadas e combatidas com ações corretivas”, explica Croci.

Para o especialista, o principal tipo de ameaça tem a ver com a privacidade dos dados. Há o risco de atores não autorizados acessarem as informações de uma organização e usá-las para fins maliciosos, levando ao roubo de identidade, fraude ou outros tipos de crimes cibernéticos. “Há também a necessidade de ter cuidado com a linha de produção e dispositivos industriais que são gerenciados em uma empresa. Os hackers podem facilmente penetrar nos sistemas por meio de dispositivos que estão sendo instalados na rede interna de uma organização sem controles de segurança em vigor ou com sistemas operacionais desatualizados, tanto no nível da rede local quanto na nuvem, ou sem um sistema de monitoramento para ajudar a disparar alarmes quando algo está fora do comum”, complementa.

No entanto, essas tecnologias poderosas acabam confundindo as empresas, limitando sua capacidade de escala, e retardando a implantação de soluções digitais e automações. Parceiros estratégicos e consultorias de TI especializadas em segurança cibernética, como a TCS, devem estar presentes para ajudar a identificar e orquestrar soluções digitais que estimulem resultados superiores para prevenir ameaças e bloquear atividades de hackers.