Mais de 48% das lideranças nas empresas estão implementando ações de bem-estar para os funcionários, traz pesquisa

Resultados de pesquisa mostram que o tema está no radar das corporações e os líderes têm buscado ações afirmativas para um melhor ambiente corporativo.

young-happy-woman-having-job-interview-officeResultados de pesquisa mostram que o tema está no radar das corporações e os líderes têm buscado ações afirmativas para um melhor ambiente corporativo. (Foto: Freepik)

A FESA Group, ecossistema único de soluções de RH, realizou nas cidades mineiras de Belo Horizonte e Uberlândia um levantamento para debater a felicidade no ambiente do trabalho. Nas localidades, a empresa rodou a “Pesquisa sobre Felicidade Corporativa” para falar sobre o tema e obteve cerca de 175 respostas de executivos e C-Levels. Os resultados trazem importantes direcionamentos acerca do tema e mostram que os líderes de forma geral têm ciência da importância da felicidade corporativa para os colaboradores, buscando, cada vez mais, colocar em prática ações que caminhem nesse sentido. A seguir, a FESA traz os principais resultados obtidos pelo levantamento.

Em Belo Horizonte

Quando perguntados se a organização implementa práticas específicas para promover o bem-estar e a felicidade dos funcionários, mais de 48% dos respondentes disseram que tais medidas estão começando a ser elaboradas, enquanto um percentual superior a 35% afirmou que as empresas já possuem um programa robusto de ações.

Vale reforçar que a felicidade corporativa não se resume apenas ao bem-estar emocional dos colaboradores, mas também abrange satisfação no trabalho, alinhamento de valores e um ambiente de trabalho positivo. A importância da felicidade no trabalho para o desempenho empresarial é altamente significativa, conforme evidenciado por várias pesquisas. Um exemplo disso foi trazido em levantamento conduzido pela revista Harvard Business Review: 31% dos colaboradores se disseram mais produtivos quando estão satisfeitos e 85% apontaram até para uma maior eficiência no mesmo caso.

Essa tendência foi também apontada nas respostas que os executivos deram em Belo Horizonte: quando perguntados se empresas com líderes comprometidos com o bem-estar dos funcionários tendem a ter resultados financeiros superiores, a concordância foi unânime e 84% concordaram totalmente. Eles reconheceram o papel da Liderança na promoção da felicidade como uma estratégia crucial para os negócios. Nesse racional, a FESA recomenda alguns pilares: a criação de cultura organizacional - Líderes sendo fundamentais na construção de uma cultura que promova a felicidade e práticas que incentivem o bem-estar -, exemplos de inspiração – demonstrar comportamentos positivos e compromisso com o bem-estar pessoal e dos outros – e empatia e comunicação – fatores que ajudam a criar um ambiente de confiança e segurança.

Na pesquisa conduzida pela FESA Group, os executivos e C-Levels participantes apontaram os fatores que mais contribuem para a felicidade no trabalho: dentre os mais citados, estiveram reconhecimento profissional, ambiente de trabalho positivo e oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.

Quando questionados se estão preparados e capacitados com a ciência da felicidade, a liderança concordou apenas em parte: 46, 75% disseram estar parcialmente de acordo com a afirmação e menos de 20% plenamente.
“Gostaria de reforçar que a felicidade no ambiente de trabalho não é apenas um luxo ou um benefício extra, mas uma necessidade estratégica para o sucesso organizacional. Esperamos com a pesquisa incentivar os líderes a refletirem sobre suas práticas de liderança e a adotarem estratégias que promovam a felicidade corporativa em suas organizações”, diz Lucas Ribas Wilson, Managing Partner da FESA Group.

Em Uberlândia

Quando feita para executivos de Uberlândia, a “Pesquisa sobre Felicidade Corporativa”, assim como aconteceu em Belo Horizonte, obteve resultados muito interessantes. 60% dos participantes admitiram que a empresa está começando a implementar práticas e ações específicas para promover o bem-estar e a felicidade dos funcionários, enquanto 20% afirmaram já ter um programa robusto do gênero. Porém, com relação à importância da felicidade para o desempenho empresarial, a resposta foi unânime: 96% concordaram plenamente de que o olhar para esse pilar é fundamental dentro das corporações.

Assim como na pesquisa de Belo Horizonte, alguns itens se repetiram na percepção do que pode contribuir com a felicidade no trabalho: destacaram-se o reconhecimento profissional, o ambiente de trabalho positivo, oportunidades de crescimento e de aprendizado/desenvolvimento.

Com relação à capacidade dos líderes com esta ciência, 36% afirmaram estar aptos ao tema. E, quando perguntados se consideram importante medir o ROI (retorno sobre investimentos) da felicidade no local de trabalho para justificar desembolsos em programas de bem-estar, 56% concordaram com a afirmação. De acordo com estudo da Deloitte, empresas com práticas de engajamento dos funcionários bem desenvolvidas têm 3,9 vezes mais probabilidade de superar sua concorrência em receita por funcionário.

“Ações de felicidades e bem-estar no ambiente corporativo são fundamentais para fatores como produtividade, melhor desempenho nas empresas, redução de turnover e aumento na retenção de talentos. É ótimo ver que as lideranças estão engajadas com o tema. Ainda há bastante por fazer, mas o fator positivo é que a relevância do assunto nas corporações já é uma realidade do dia a dia delas”, comenta Vinicius Kitahara, Fundador da Vinning, Consultoria de Felicidade Corporativa parceira do Ecossistema FESA.