Fusões e aquisições com chinesas no Brasil registram forte aumento no semestre

Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG, trimestralmente.

As empresas chinesas realizaram, no primeiro semestre deste ano, seis operações de fusões e aquisições no Brasil, um aumento de mais de 50% em comparação com o mesmo período do ano passado quando quatro negócios foram concretizados. Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG, trimestralmente.

As seis operações realizadas no primeiro semestre do ano representam 2% do total de transações realizadas por estrangeiros no Brasil neste período (280). Todas se referiram à entrada de capital no país.

Segundo o relatório, nos seis primeiros meses deste ano, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 27 países. A China ficou na 7ª posição entre as nações que mais concretizaram transações no país, empatada com a França, ficando atrás da Espanha (8), Japão (10), Canadá (11), Argentina (12), Reino Unido (18) e Estados Unidos (167).

"O Brasil continua sendo um parceiro estratégico para a China em vários setores como energia e petróleo. Mesmo em um período de pandemia, as operações entre os dois países foram destaque. A expectativa para o final do ano é positiva", analisa o sócio líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, Jean Paraskevopoulos.

Fusões e aquisições - empresas chinesas
2021: 6
2020: 4

Resultados Brasil - melhor semestre dos últimos dez anos

As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos.

"Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa da economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. O primeiro semestre teve o melhor resultado da década", analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.