Regiões norte e leste de São Paulo apresentam decréscimo populacional
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de São Paulo é responsável por ser o lar de 11.451.245 brasileiros em 2022.
De 2010 a 2022 o crescimento foi da ordem de 16.500 habitantes por ano na capital paulista. (Foto: Unsplash)
O estudo Mudanças no crescimento populacional da capital, feito pela Fundação Seade com base nos dados do Censo 2022 do IBGE, mapeou todas as regiões desta capital e indicou aquelas que mais cresceram e as que mais diminuíram de população na última década.
Conforme a pesquisa, entre os anos de 2010 e 2022, os distritos com decréscimo populacional estão situados mais no centro expandido — nas regiões norte e leste da capital —, ao passo que os maiores valores se encontram principalmente ao sul e extremo oeste.
Histórico
Por volta de 1950, a capital paulista registrou altas taxas de crescimento, com aumento anual de 5,58%. Já na década de 1980, cresceu a 1,15% ao ano e continuou diminuindo o ritmo entre 2010 e 2022, com taxa de apenas 0,15%.
Nessas sete décadas, o número de paulistanos aumentou mais de cinco vezes. Porém, no último período intercensitário — de 2010 a 2022 —, o crescimento foi mínimo, da ordem de 16.500 habitantes por ano.
Com a análise do Censo, viu-se que a distribuição da população pelos distritos paulistanos também variou bastante: a densidade demográfica vai de 55,15 hab/km², em Marsilac, até 26.130,08, na República.
Em compensação, nesse período de 2010 a 2022, 46 dos 96 distritos da capital registraram perda populacional, número bem superior ao da década anterior, quando apenas 19 apresentaram tal situação.
Os distritos que tiveram taxas de crescimento superiores a 2% foram quatro: Barra Funda, com a mais elevada, de 7,3%; Marsilac, com 2,8%; Vila Andrade e Brás, empatados, com 2,4%. No período anterior, dez distritos superaram a marca, com destaque para Vila Andrade e Anhanguera, ambos com 5,6%.